domingo, 28 de junho de 2009

Eu realmente não sei


Se insisto
Se desisto.
Não sei também aonde isso tudo vai te levar. Só sei que te leva.
A minha blusa preferida
Tinha o seu cheiro
hoje eu te vejo com as suas roupas, que eu já usei.
E já não a nos dois rodando
No quintal até cair no chão
Temos o amor mais ‘odiável’ que existe
A amizade mais mutável
A alegria mais triste.
Ao invés de falta de, era amizade demais.
Ao invés de mentiras, era sinceridade demais
já não tinha como concertar
Todos os erros, em que nos viciamos.
Nos acostumamos
Você ainda não parece comigo
E não nos vemos mais aos domingos
Mas eu sei, que quando te encontro
Nos damos tão bem
Você ainda me conta sua vida, e eu ainda te escuto...
A um tempo atrás você me fazia tão bem
E agora tanto tempo depois, contudo
Você ainda me faz muito bem.
E o que me faz melhor, é que agora
eu te vejo como um amigo
e nada, nada mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário