quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Quando não cabe no corpo, é quando a alma transborda
É mais que lúcido ou louco, e que os limites da forma."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu ouvi sobre seu arrependimento
ouvi sobre você sentir muito
Eu ouvi que você quer acertar as coisas entre nós
então me beije com força
e todos os prémios de ''grandes decepções'' vão pra você.

sábado, 23 de abril de 2011

Esse post foge muito do meu jeito de escrever nesse blog, mas to precisando dizer algumas coisas, sabe? E quem sabe sirva de lição pra mais algum idiota. Vou começar falando da falta que algumas pessoas me fazem, e de como me sinto um lixo quando vejo que deixo elas irem embora e nem saio do lugar para impedir que isso aconteça. Sabe o que dói mais ainda? Quando essas pessoas voltam, e voltam sem qualquer tipo de ressentimento, fazendo você se sentir mais podre ainda. Aí você pede desculpas com os olhos cheio de lágrimas e ouve um tudo bem, eu senti sua falta. Só pra piorar a situação e se sentir mais cretino. Promete pra si mesmo que nunca mais vai deixar essas pessoas irem. Alguns minutos depois tudo é como antes, e você sente falta de cada risada, cada ida até a padaria, cada música, cada abraço, cada filme... Objeto, palavra, ou coisa que o valha. Você tenta encontrar uma desculpa até para si mesmo, mas não encontra. No fundo você sabe que não existe desculpas. Só um jeito estranho e um tanto frio bem no fundo, de alguém completamente sensível. Perceber que cada briga foi pro seu bem, que cada brincadeira sem graça foi pra te ver feliz, e não pode voltar no tempo. Mesmo sabendo que pode recuperar tudo agora, que nunca é tarde demais... Mas ainda restam tantas pessoas. Sempre vai ser esse mesmo sentimento, de algo que você deixou escapar entre os dedos. Resta a vontade de um abraço.

O que é de verdade não some, sempre volta.

"I know i can be colorful
I know i can be grey
And i know this loser's living fortunate
And i know you will love me either way."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quero outra vez um quarto todo branco e um par de asas. Mesmo de papelão.


C.F.A

segunda-feira, 18 de abril de 2011

''-Prefiro passar a vida ao lado de pássaros à desperdiça-la desejando ter asas... Mas você é diferente, você tem asas.''

domingo, 17 de abril de 2011

Naquele momento (que por meses pensara não voltar) fitou as árvores (assim como fitou o guarda-roupas daquela última vez). Não sabia se sua cabeça ou o mundo rodava. Na verdade, não sabia se era o chão que vinha em sua direção ou se ia em direção a ele. Mas a única certeza que eu tinha confirmou-se após os cinco segundos de queda livre. A certeza de mil lembranças, mil palavras, e um sentimento. Que qualquer dia desses há de virar causa mortis.

Agora posso ver que mesmo na luz, não há como fugir da escuridão dos teus olhos castanhos.

Dentro daquele carro, olhando pela janela, pensava, se auto advertindo:

"Tantas formas para se morrer, você teve que escolher logo o amor?"

Com que força você carrega o peso da consciência?

Fraude.

Olhou no espelho, questionou-se como se não se reconhecesse. Por que vc insiste em arrumas as mesmas brigas¿ em cometer os mesmos erros¿ então por um instante lembrou-se de si, é bom lembrar que a culpa não é minha... Não foi eu quem desencadeou todas essas tempestades em copos, xícaras, baldes... No instante seguinte confundiu-se, a contradição cercou-a de tal forma que...

Ah, eu sou uma fraude...

Olhou-se por mais uns minutos tentando entender o porque daquilo tudo, agora já nem sabia pq parou pra pensar. Deixar que as coisas aconteçam sempre deu menos trabalho.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tão García Marques, feito um personagem...

"Solitário entre a multidão do cais, dissera a si mesmo com um toque de raiva: ‘O coração tem mais quartos que uma pensão de putas.' Estava banhado em lágrimas com a dor dos adeuses. Contudo, mal desaparecera o navio na linha do horizonte e a lembrança de Fermina Daza tinha voltado a ocupar seu espaço total.”


Gabriel García Marquez - O amor nos tempos do cólera