sexta-feira, 29 de julho de 2011

Eu nunca entendi por que as pessoas deixam de fazer algo por medo.
Acho que porque meus medos NUNCA foram maiores que meus desejos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobre o medo.

Você me deixa em pedaços e em pedaços permaneço. Eu estava lá quando você foi despedaçado, quando seu coração tornou-se incompleto, agora que um pedaço se foi. De alguma forma eu só gostaria de encontrar um pouco de força para seguir e para provar pra você que não está sozinho. Eu estou aqui, com o poder de te deixar bem, conquistado. Vou me levantar porque sabemos que este não é o fim. Isso não tem fim. Não queria que você se sentisse assim, com medo. Não é assim que as coisas foram planejadas para acontecer.
E então por você, eu seguirei minha vida, eu conquistarei o mundo, para poder dar tudo isso a você. Porque nós temos lutado contra demônios todos os dias e eles têm nos rendido. Mas na sua fraqueza você aprenderá a descobrir que eu sempre serei sua força. Eu prometi nunca te deixar cair, e se isso acontecer eu estenderei minhas mãos. Na vida ou na morte, na alegria ou na tristeza, e por todas as coisas secretas que fizemos, fazemos e faremos. Não importa o que venha, nada pode te manter afastado do meu amor.



Sobre eu, você e aqueles tapetes.

Você fica ai vendo as animações que fizemos, eu fico relendo mensagens antigas, e até aquele livro seu que peguei da ultima vez me trás lembranças do seu quarto. Você sente saudade de me ver chegando... Eu morro de vontade de aparecer. Sem rancor e sem conversa, embaixo da nossa casinha de cobertor tudo fica bem. A gente sabe e sabe no que dá. É lindo ver a forma com que você sobe as escadas, e os tapetes do prédio não tem graça se estão em seus devidos lugares. Você virando a chave devagar pra evitar barulho. Pede, insiste que eu conte até dez, eu acabo tendo que fazê-lo, irritada e com pressa e ainda assim consegue me arrancar um sorriso. Eu vou dormir com aquela imagem de vê-lo pedindo que eu o abrace, e passe os dedos por suas costas, agradecendo em silêncio a qualquer forma de força maior, por ver mais um sorriso seu. Cada noite me convenço que é isso que eu quero. Ele também. E por isso vai dar certo. Nosso apartamento bagunçado do nosso jeito, né, lá no centro, eu, você, ai eu falo que pode encerrar meus pedidos que vou ter tudo que eu quero.

Entre tantas coisas, peço-lhe: Deixe os tapetes no lugar, até eu voltar.

Verdade, bonito mesmo o sorriso de quem passou hora chorando.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

-Eu tenho auto-controle.
-É, assim como um viciado em crack.
Eu podia deixar pra lá e não passar em lugares onde a probabilidade de te encontrar ‘’sem querer’’ são enormes, eu poderia evitar, mas prefiro ficar louco. Até parece que esse sentimento perde a chance de ver teus olhos de criança sem dono. E você ainda pergunta porque eu não falo te olhando nos olhos, como se não soubesse. A gente sabe no que dá. Trocando os passos, arrumando alguma forma safada para entrelaçar os braços, juntos ali, mais um jeito novo de andar no velho caminho, dividindo o banco, a timidez, o espanto, a vontade, como a vontade de crianças, sem rumo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como se sabe, as palavras são reflexos do que sou.
Logo, esse blog toma outros rumos.
Como eu.