quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Aí o telefone toca e tem você do outro lado com jeito bobo fingindo não querer nada mas querendo tudo. De propósito, só pode. Se não for é uma ironia muito fodida você me procurar pra pedir desculpas e desabafar sobre tudo aquilo que eu estou cansada de saber. Que você faz merda e se arrepende. Não é por nada não, mas você me conhece tanto, deve saber que o que te deixa mal, me deixa pior ainda.
Mas sempre termina do mesmo jeito, a gente andando por aí, 'você me olhando de baixo sabe? Que nem criança com medo de gente grande' sorrindo. E eu olhando pro seu sorriso sem saber o que dizer.
Só não me peça nada demais.
Tudo que eu posso oferecer é minha companhia numa quarta-feira chuvosa.
Mas sempre termina do mesmo jeito, a gente andando por aí, 'você me olhando de baixo sabe? Que nem criança com medo de gente grande' sorrindo. E eu olhando pro seu sorriso sem saber o que dizer.
Só não me peça nada demais.
Tudo que eu posso oferecer é minha companhia numa quarta-feira chuvosa.
O quadro e o bilhete, o urso, o desenho, o hamster, o vinil, os livros, a cama, a janela e o barulho que ela faz quando chove, as roupas, tanto minhas quanto suas, até a cor da parede.
Eu estou nos quatro cantos, e é bom que você ache tudo isso lindo.
Caso contrário, o inferno tem uma filial no teu quarto.
Eu estou nos quatro cantos, e é bom que você ache tudo isso lindo.
Caso contrário, o inferno tem uma filial no teu quarto.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
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