domingo, 17 de abril de 2011

Naquele momento (que por meses pensara não voltar) fitou as árvores (assim como fitou o guarda-roupas daquela última vez). Não sabia se sua cabeça ou o mundo rodava. Na verdade, não sabia se era o chão que vinha em sua direção ou se ia em direção a ele. Mas a única certeza que eu tinha confirmou-se após os cinco segundos de queda livre. A certeza de mil lembranças, mil palavras, e um sentimento. Que qualquer dia desses há de virar causa mortis.

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