domingo, 25 de julho de 2010

10/11/14/20

Passa por entre as pessoas, que por sua vez à estranham. A música em seus ouvidos faz convite ao pensamento.
Não fuma, não trai, não crê. O cheiro doce de chiclete da fábrica atiça seu olfato. Pode ouvir a música vindo de algum karaokê do bar mais próximo. Já não quer nem saber de datas. Números, só os de telefone. E o 31 do interfone.
E chegou a pensar que estas escadas não à levariam a nada. Mas é quando ela chega naquele quarto andar que pensa em se jogar, não sabe se da janela ou nos teus braços.

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