sexta-feira, 13 de julho de 2012


Nem posso lembrar da última vez que choveu assim, com tanta fúria, com tanta ira.
No flash dos relâmpagos vejo a imagem dele se fixar na superfície dessas paredes cobertas por azulejos espelhados.
O som do trovão é o estrondo que ouço nas vezes que correndo, meto o pé nas poças d'água.
À essa altura já não há nada seco em mim, e já não ligo pra isso.
Meu bem, tristeza é não te ter aqui...Na chuva fria, na hora H.

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