O céu tem permanecido cinza e a chuva tem se convidado sempre ao chá das cinco
Inunda a casa de vazio como um ritual de fim
os guarda-chuvas pretos se abrem
como uma dança
O décimo andar torna-se camarote para o velório musical
As gotas caem em abundância
Sobre o ombro dos guarda-chuvas
Escorrem as gostas uma à uma
Sobre a doce França.
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