segunda-feira, 13 de julho de 2009


Cansado de abrir e fechar a geladeira.
Cansado de tudo.
Cheirando à marlboro e cerveja
Saiu do ar condicionado, e foi pra fora, respirar mormaço.
foi atrás dos vícios, escondidos em cada esquina.
Esconde a imaturidade debaixo de sua barba
E a fragilidade atrás de seu ego
Busca na música algum refúgio
E algo que o complete, nesses bares malditos
Que não se fecham.
Sentou numa mesa, rabiscando nomes
ao brincar com um papel e o cigarro
Apenas rodeando o copo vazio de alguma coisa com o dedo.
E nem há como explicar sua irresponsabilidade, pois já passa dos dezoito
Dispensa o medo. Nunca é cedo demais, nem tarde demais.
Dotado de uma desobediência doentia.
Tem um coração que pulsa, fervorosamente, a quase explodir.
Fica por ai, andando sem muito destino
Eternamente transitório.
Mas esses dias Ainda eu o vi
Caminhando pela rua, sufocado em seus próprios erros
Esperando a chuva que lavaria sua alma,
E quando ela chegou, ele a recebeu de braços abertos.

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