terça-feira, 14 de julho de 2009

Nessa zero hora do próximo dia


Tudo dormia
Com exceção ao seu travesseiro, que sob suas pernas servia de apoio para o caderno, onde até as palavras dormiam, e as rimas já sonhavam. Até sua sombra dormia. Enquanto toda coisa mergulhava no mais profundo sono, virando e se desvirando se afogava em insônia. Aparentemente não se ouvia nada. Ainda se encontrava de camiseta e jeans. Levantou e aproveitou pra observar a noite. O vento soprava fazendo dançar as plantas, o céu estava roxo, ao fundo podia-se ouvir o karaokê de algum bar mais próximo, a luz do poste destacava a neblina. Ao voltar à sua cama ouviu um zumbir de mosquito, questionou se mosquitos não dormem, mas quem seria para julgar a ‘insônia’ de alguém. Foi quando se deu conta de que não tinha colocado o pijama, está noite dormiu de jeans. Sonhou com o céu roxo, com participações de amarelo e carmim, as plantas dançavam com o vento á luz da rua, onde a neblina estava abaixo dos pés, e as músicas de fundo eram as suas preferidas. É um mundo bonito daquele ângulo. O que diria a insônia se soubesse que faz alguém sonhar?

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