terça-feira, 7 de julho de 2009

Sociedade intragável

Andando na rua, vou parando aqui e ali, quieta, olhando os outros, sem nada ‘novo’ a dizer por serem sempre iguais. Preocupados em seguir a moda, ou às vezes tão preocupados e não segui-las. Todas essas frescuras chateiam-me a moina. As pessoas só sabem falar de política, chuva, frio, médicos, doenças. Quem sabe se as árvores falassem seriam mais interessantes que os seres humanos. E essas meninas com essas conversinhas fúteis que eu sou obrigada a escutar, ai que vontade de mandá-las ler um livro, pra não mandar outra coisa. Sem falar daquelas pessoas, sempre mal humoradas, com aquelas caras que da até medo de perguntar as horas, vai que ela te engole. Alguns precisam de mais açúcar.

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