domingo, 12 de julho de 2009

Despertador.


Os olhos verdes estranham a luz do sol que invadia a janela, tentava fugir se escondendo no cobertor. Mas é tão bom o som da manhã de pires, xícaras e colheres no café da manhã. Moletom, jeans e all star. Café, chave e mochila. Motor de carro, latido do cão, pessoas na fila do pão. Nos fios elétricos pousavam pássaros. O céu se contradizendo em cores e tons. Não fuma, não trai, não crê. Subscreve intrigas, mascaradas, em versos sínicos e desconfigurados. Acredita em orixás, anjos, duendes, fadas. Unhas mal pintadas, não tenta entender o nexo desse mundo. Pseudo-escritora. Calma e tímida, distribuindo sorrisos por onde passa.

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