sábado, 31 de dezembro de 2011
No mercado da rua de cima comprando vodka barata e algo para encher o estômago, enquanto as conversas de paz, sonhos, promessas, pedidos e realizações me cercavam os ouvidos eu só pediria que tudo continue caminhando como está sem que eu fracasse e acabe fudendo a porra toda. Apenas que as coisas continuem seguindo seu curso natural sem que eu tenha alguma idéia estúpida e acabe metendo os pés pelas mãos.
-Que tipo de pessoa você é?
-Do tipo que se joga no cesto preto escrito ''não reciclável''.
A propósito, feliz ano novo.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
O céu tem permanecido cinza e a chuva tem se convidado sempre ao chá das cinco
Inunda a casa de vazio como um ritual de fim
os guarda-chuvas pretos se abrem
como uma dança
O décimo andar torna-se camarote para o velório musical
As gotas caem em abundância
Sobre o ombro dos guarda-chuvas
Escorrem as gostas uma à uma
Sobre a doce França.
Só mais um texto ruim, vomitado.
sábado, 10 de dezembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
"Eu sigo as estrelas
Sigo naves espaciais
Mais um gole de cerveja
Os carros param nos sinais
E pra mim tanto faz
Gatos rolam pelo chão
Os ratos saem do bueiro
Carro doido contra mão
E pra mim tanto faz
Não sei o que é verdade
Conheci tanta mentira
As naves vão passando
E eu perdido aqui na esquina
E pra mim tanto faz
Olha lá seu moço
Lá no disco voador
Eu já cansei desse planeta
Eu já cansei de ser ator
E pra mim tanto faz
E a cidade
Tão distante
Não sei nem se vou voltar
E na cidade
Tanta gente
Os sonhos morrem devagar
E na cidade
Tanta gente
Os sonhos morrem ao por do sol"
Fistt
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
-Que foi?
-Nada não.
-Fala...
-É que sabe, quando era mais nova e minha mãe demorava pra chegar, eu dormia no quarto da minha avó, bem perto da rua. O seu quarto faz o mesmo som que aquele quarto fazia.
E então ela começou com aquela história de dez anos atrás.
domingo, 2 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Baunilha. Seu gosto é de baunilha, e isso implica num fato interessante, pois, hora ou outra pego-me sentindo seu cheiro doce em mim, o que é engraçado pois sequer eu estive perto de você. Gosto tanto do seu sotaque que de repente eu já tomei tua voz como melhor melodia, e cada parte do seu corpo que completa o meu. Sussurrando então eu confesso a condição de te ter só pra mim, pra percorrermos juntos nessa highway, eu, você e seu gosto excepcional de baunilha.
Brick by Brick
Por motivos que desconheço sempre gostei de escrever sobre coisas sem vida. Sobre o que existe, nu e cru. Sobre a rua, a calçada, as poças de água. Nada démodé. Costumo escrever sobre sentimentos camuflando as palavras. Não vou escrever sobre O Amor porque tenho pena dele. Ou vai ver é o amor que sente pena de mim.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
I said i’d never let you go.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Sobre o medo.
Você me deixa em pedaços e em pedaços permaneço. Eu estava lá quando você foi despedaçado, quando seu coração tornou-se incompleto, agora que um pedaço se foi. De alguma forma eu só gostaria de encontrar um pouco de força para seguir e para provar pra você que não está sozinho. Eu estou aqui, com o poder de te deixar bem, conquistado. Vou me levantar porque sabemos que este não é o fim. Isso não tem fim. Não queria que você se sentisse assim, com medo. Não é assim que as coisas foram planejadas para acontecer.
E então por você, eu seguirei minha vida, eu conquistarei o mundo, para poder dar tudo isso a você. Porque nós temos lutado contra demônios todos os dias e eles têm nos rendido. Mas na sua fraqueza você aprenderá a descobrir que eu sempre serei sua força. Eu prometi nunca te deixar cair, e se isso acontecer eu estenderei minhas mãos. Na vida ou na morte, na alegria ou na tristeza, e por todas as coisas secretas que fizemos, fazemos e faremos. Não importa o que venha, nada pode te manter afastado do meu amor.
Sobre eu, você e aqueles tapetes.
Você fica ai vendo as animações que fizemos, eu fico relendo mensagens antigas, e até aquele livro seu que peguei da ultima vez me trás lembranças do seu quarto. Você sente saudade de me ver chegando... Eu morro de vontade de aparecer. Sem rancor e sem conversa, embaixo da nossa casinha de cobertor tudo fica bem. A gente sabe e sabe no que dá. É lindo ver a forma com que você sobe as escadas, e os tapetes do prédio não tem graça se estão em seus devidos lugares. Você virando a chave devagar pra evitar barulho. Pede, insiste que eu conte até dez, eu acabo tendo que fazê-lo, irritada e com pressa e ainda assim consegue me arrancar um sorriso. Eu vou dormir com aquela imagem de vê-lo pedindo que eu o abrace, e passe os dedos por suas costas, agradecendo em silêncio a qualquer forma de força maior, por ver mais um sorriso seu. Cada noite me convenço que é isso que eu quero. Ele também. E por isso vai dar certo. Nosso apartamento bagunçado do nosso jeito, né, lá no centro, eu, você, ai eu falo que pode encerrar meus pedidos que vou ter tudo que eu quero.
Entre tantas coisas, peço-lhe: Deixe os tapetes no lugar, até eu voltar.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
"Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade."
MB
O ideal é gostar de passarinhos
de ver folhas caindo de árvores
Sentir o vento, o sol, o frio, a chuva
Ideal gostar de chuva.
E de estrelas. E das nuvens mesmo quando às cobrem.
E eu te cubro. Porque é ideal te olhar dormir.
Inventar coisas e criar teorias.
Pois só assim... Se está exposto às fraquezas.
Aos medos, e frios na barriga.
Aberto à todo esse amor.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
O chão está se abrindo de novo e eu só sinto pena por mim, de não ter tanta coragem quando preciso agora. E paciência. Claro. Dó ser desprovida de paciência sabe?
Eu acho mesmo é que o destino curte tirar uma com a minha cara. E que eu sou a pessoa mais estúpida do mundo, faço tudo na hora errada. To revoltada mesmo.
E esse frio aqui, o vento gelado batendo no rosto soa como tapas na cara.
Eu penso, penso, penso. Em círculos.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
“Estou de volta ao meu inferno pessoal (...) onde tudo teve fim, ao ponto zero onde começo sem você e você sem mim.”
Um ano se passou, mas é como se fosse ontem. Em primeiro lugar, aprendi a frio, à custa de muita lágrima e insonia. Interpretei papeis, precisei de outras pessoas, outros lugares e bebidas mais fortes. Só pra não descer toda aquela angústia a seco. Só podia voltar a ser eu quando deitava entre as minhas trincheiras de travesseiro e cobertor. Mas nunca sem o celular do lado, na esperança de ouvi-lo tocar. Com a voz doce dizendo que está tudo bem, doce e afiada, como uma faca, pronta pra atacar mais uma vez. Depois de um tempo cansei de esperar, quebrei o celular. Meus olhos mais mel do que verdes nessa estação do ano, procuravam pontos calmos para fitar e descansar e sempre acabavam no encontro sem fim dos teus olhos castanhos. E lá estávamos nós, deixando de ser um para serem dois conjuntos de carne e ossos. Um abraço. Sei lá eu quantas lágrimas. E aquele olhar filho duma puta anunciando um fim. Um ano. Aqueles dias agora estão distantes como eu estou distante da fraqueza agora.
Sorte ou Combinação
Eu estava sentado, esperando, desejando
Que você acreditasse em superstições
Então, talvez você visse os sinais.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Falo das lembranças, ainda, quando te vejo sentado na mesinha do quintal no jornal de meses atrás.
Falo das lembranças, ainda, quando espero você sentar ao meu lado, deitada, com o coração esgotado e de peito aberto.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
O que é de verdade não some, sempre volta.
"I know i can be colorful
I know i can be grey
And i know this loser's living fortunate
And i know you will love me either way."
quinta-feira, 21 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Naquele momento (que por meses pensara não voltar) fitou as árvores (assim como fitou o guarda-roupas daquela última vez). Não sabia se sua cabeça ou o mundo rodava. Na verdade, não sabia se era o chão que vinha em sua direção ou se ia em direção a ele. Mas a única certeza que eu tinha confirmou-se após os cinco segundos de queda livre. A certeza de mil lembranças, mil palavras, e um sentimento. Que qualquer dia desses há de virar causa mortis.
Fraude.
Olhou no espelho, questionou-se como se não se reconhecesse. Por que vc insiste em arrumas as mesmas brigas¿ em cometer os mesmos erros¿ então por um instante lembrou-se de si, é bom lembrar que a culpa não é minha... Não foi eu quem desencadeou todas essas tempestades em copos, xícaras, baldes... No instante seguinte confundiu-se, a contradição cercou-a de tal forma que...
Ah, eu sou uma fraude...
Olhou-se por mais uns minutos tentando entender o porque daquilo tudo, agora já nem sabia pq parou pra pensar. Deixar que as coisas aconteçam sempre deu menos trabalho.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Tão García Marques, feito um personagem...
"Solitário entre a multidão do cais, dissera a si mesmo com um toque de raiva: ‘O coração tem mais quartos que uma pensão de putas.' Estava banhado em lágrimas com a dor dos adeuses. Contudo, mal desaparecera o navio na linha do horizonte e a lembrança de Fermina Daza tinha voltado a ocupar seu espaço total.”
Gabriel García Marquez - O amor nos tempos do cólera
quarta-feira, 30 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Deixa que esse verão eu faço sol. Deixa que esse verão eu faço só.
Escreverei por você.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O que me deixa meio confusa porque... Como eu vou saber a "linha" que nos divide? Onde acaba eu e começa você?
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Grande Caio F. Abreu.